A exposição "A Duet" (Um Dueto) lança uma nova luz sobre o diálogo filosófico, estético e artístico entre Claes Oldenburg e a falecida Coosje van Bruggen - entre o casal de artistas mais conhecidos da era pós-1960. Enfatizando o papel indispensável que van Bruggen desempenhou em sua prática coletiva e com curadoria em estreita colaboração com a filha dos artistas, Maartje Oldenburg, a exposição traça a evolução de uma das duplas artísticas mais influentes do século 20, culminando com a revelação de grandes trabalhos em escala, como Dropped Bouquet - o último trabalho escultural que Oldenburg e van Bruggen conceberam juntos antes de sua morte em 2009.
Conhecida internacionalmente por sua prática artística colaborativa, Claes Oldenburg (n. 1929, Estocolmo) e Coosje van Bruggen (n. 1942, Groningen, Holanda; m. 2009, Los Angeles) produziram esculturas, desenhos e monumento transformando objetos familiares que implicam animação e às vezes revolta. Oldenburg que é uma voz principal do movimento da arte pop, ganhou destaque no cenário artístico de Nova York no final dos anos 50 e início dos anos 60. Suas instalações seminais The Street (1960) e The Store (1961) lançaram sua carreira, subvertendo a história da arte e convenções institucionais e criando um pano de fundo para acontecimentos e performances sob o nome de produção Ray Gun Theatre. Coosje van Bruggen conheceu Oldenburg em 1971, enquanto trabalhava como curadora no Museu Stedelijk em Amsterdã. Após anos de correspondência de longa distância, os dois se casaram em 1977 e começaram sua notável colaboração em projetos de esculturs em grande escala, que refletiam uma troca vital entre a sensibilidade de um escritor com a de um escultor. Confundiram noções de arte e banalidade enquanto desafiavam as distinções de "alta" e "baixa" cultura, juntos Oldenburg e van Bruggen encenaram uma investigação rigorosa e poética da condição de objetos que durou mais de três décadas. Texto retirado e traduzido do site da Pace Gallery.
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